Vida: Já perdoei erros quase imperdoáveis é um poema motivacional que já percorreu o mundo e inspirou milhões de pessoas.
Augusto Branco é o autor deste guia emocional, cuja leitura se destina a atrair boas energias e a encarar a vida com ânimo, em todas as situações. As páginas do poema estão ilustradas com fotografias que enfatizam a sua mensagem, que iluminam o espírito e o caminho para a felicidade.
Conheça melhor o autor, o poema e o livro nesta entrevista, da qual publicamos aqui um pequeno excerto. E não se esqueça de visitar a página no Facebook dedicada ao livro, e partilhe emoções com mais de 30.000 amigos.
- «Em que situação escreveu “Vida”?
Sou rondoniense e morei em Porto Velho, Rondônia, até meus 23 anos de idade, quando por ocasião de promoção na Caixa Econômica eu fui morar sozinho, em São Paulo.
Ficar longe da família, dos amigos, da namorada (que acabei perdendo), me deixou emocionalmente abalado – tanto mais quando a selva corporativa que encontrei em Sampa não era nada acolhedora. Na noite em que escrevi este poema, estava ouvindo uma série de canções adoráveis e tristes. One, Everybody Hurts, Canteiros, Sinal Fechado… E chorava, e chorava e chorava vendo as fotos de meus familiares, amigos, lembrando do que eu já tinha passado etc. E confesso que ao terminar de escrever o poema “Vida”eu pensei: ora, mas veja só, agora fico escrevendo melodrama! É um poema simples, mas escrito com o coração, e parece que as pessoas conseguem sentir isso.
- Como você descobriu que o texto estava sendo repassado com a assinatura de Charlie Chaplin?
Depois de recusar vários e vários convites, finalmente eu resolvi ingressar no orkut. Foi então que vi o poema “Vida” no perfil de minha amiga Paullynha, e levei um susto ao vê-lo assinado como Charles Chaplin! Falei pra ela que o poema era de minha autoria, e ela me informou que tinha copiado o texto de uma comunidade dedicada ao Chaplin. Isso foi em 2008. Já fazia uns cinco anos que o texto havia sido escrito.
- O seu poema foi editado por uma editora portuguesa. De que forma eles conheceram o texto e como entraram em contato com você?
Escrevo desde os meus 7 ou 8 anos de idade, mais ou menos. Em minha carreira profissional, fui desde peixeiro e feirante até gerente de banco. Em dezembro de 2010, após ver todas as minhas iniciativas empresariais irem por água abaixo, eu decidi que iria recomeçar minha vida de um modo completamente diferente. Decidi que eu iria seguir carreira literária, e então comecei a procurar editoras.
Mandei alguns e-mails e nunca obtinha resposta, até que o editor da Parêntese me respondeu dizendo que eu tinha talento, mas que não poderia me publicar porque ‘poesia não vende’. Isto me deixou intrigado. Eu pensava: como poesia não vende, se todo mundo coloca poesia em seus perfis nas redes sociais, se mandam ppt e vídeos com poesia, se escrevem poemas em seus cadernos, agendas, e etc? Daí imaginei que eles é que não estavam sabendo vender poesia. E foi pensando na forma correta de vender poesia que me deparei com o livro ‘O sentido da vida’. É aquele livro dos bichinhos, editado pela Sextante. Quase todo mundo que eu conhecia tinha aquele livro. E o que ele tinha? Uma frase e uma imagem por página! E as pessoas compravam!
Então pensei que aquele era o modo certo de vender poesia, e passei a procurar editoras especializadas em livros-presente. Encontrei três. Uma delas foi a Booksmile, que me disse sim após três dias de eu os ter contactado. Uma outra foi a Vergara, que não tinha respondido meu e-mail, e agora vai publicar meus livros no Brasil. A outra é a Helen Exley, que também não tinha respondido, mas agora está negociando os direitos do “Vida” com Manuel de Freitas. Enfim… é a vida.»